Nem só de pão vive o homem

Nem só de pão vive o homem
mas também de observar

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Já cheira a Natal

Precisa de ser cortada e arranjadinha, mas mesmo assim está tão bonita!

Ainda os cactus...este é um...


Aloe Vera de seu nome, dizem que é medicinal, mas eu nunca experimentei. Penso que não está muito bem colocado porque as árvores cresceram e fazem-lhe sombra...no entanto, floriu e parece estar de boa saúde. Alguém tambem tem destes?

sábado, 13 de dezembro de 2014

Desabafos
Tenho-me interrogado sobre como se pode ser isento, imparcial nos julgamentos que todos fazemos de uma maneira ou outra.
Reparo que todos têm as suas opiniões formadas sabe-se lá de que forma(!), se correcta, porque as informações recolhidas são as certas e verdadeiras, ou se, pelo contrário, se prendem apenas com valores que se pensa serem os seus. Verifico que na maior parte dos casos, sem precisar de confirmação, criam-se convicções. E todos ficam muito satisfeitos quando vêem um amigo ou conhecido divulgar uma informação que, muitas vezes sem fundamento sério, vai ao encontro dessas mesmas convicções, ao mesmo tempo que ficam tristes e, até mesmo algumas vezes irritados, quando o contrário também acontece. E é curioso notar que, sobretudo no que toca à política, a maior parte das pessoas não tem dúvidas desde que a informação lhe seja favorável no que às tais convicções diz respeito. Tenho observado raros casos interrogativos, curiosamente até por parte de gente que pretende ter seriedade intelectual, ou pelo menos ser considerado nesse patamar. Parte-se, pura e simplesmente, da aceitação da “verdade” ou da “mentira” veiculadas, como uma realidade absoluta que não precisa de confirmação. É aquilo “que toda a gente sabe”…dizem alguns, ou “a mim nunca me enganou”… dizem outros, ou ainda “nunca gostei dele ou dela”. Os “maus” ficam assim de um lado e os “bons” do outro. É o preconceito instalado no íntimo até dos mais puros, que dessa forma mostram querer estar de acordo com quem têm pretensas afinidades ou interesses comuns. Sem mais. Pois se até se vêem juízes afirmar que decidiram em função das suas convicções ou, bem mais grave, da opinião pública (!).
Constato assim que a imparcialidade é algo que não é possível possuir. O ser humano não consegue atingir esse despojamento, essa nobreza de carácter. Haverá excepções, claro, mas só confirmam a regra.
Então, surge-me de repente uma outra interrogação, porventura menos prosaica. Se estamos todos tão formatados, tão arreigados às tais convicções e profissões de fé, conseguiremos ser livres? O que é a liberdade, afinal? A tal que se proclama como indispensável a uma existência digna… ao direito (eu diria obrigação) de lutar pela igualdade de oportunidades? … não, essa liberdade não existe!
Vamos aceitando tudo, mesmo quando reclamamos de alguma coisa, vamos deslizando pela vida como o caracol pela folha, sem se aperceber da falta de transparência da mesma, sem se aperceber que há outro por trás.  Outro, que sendo parecido é diferente, porventura com as mesmas necessidades.

E depois…ah é Natal! 
Que todos o possam viver! Os "bons" e os "maus"

(foto tirada da net)

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Falaram em cactus

Digam lá se este não é bonito...

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Uma gracinha para as minhas amigas




Por entre os cedros espreito o caminho
Que ao longe insinuante e sinuoso
Parece assim chamar-me de mansinho
Para um passeio misterioso

E à esquerda, uma floresta encantada
Com sons, cores e cheiros indizíveis
Riachos, flores silvestres, passarada
Denotam paixões, amores invisíveis

Estão lá, na bruma que o sol aquece
Na mistura de cores enriquecida
Pelo orvalho da manhã que desvanece
magia com que encanta a minha vida


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Século XXI ?

Século XXI! Planeta Terra! Avanços fantásticos da ciência! Lua, Marte, Saturno, eu sei lá onde já se conseguiu chegar! Internet, mundo global. E, no entanto…crianças morrem neste mesmo mundo global simplesmente porque não têm acesso a água potável! Não me satisfaz pensar que não tenho culpa…que nada posso fazer, etc., etc. Aderi a um movimento que parece fazer alguma coisa, mas é tão pouco, que ninguém nota a gota de água deste oceano tão vasto e tão deprimente.
Então de repente encontrei na net, salvo erro no fb, esta informação que achei fabulosa, assim seja possível pô-la em prática em todos os países que sofrem desta calamidade.


“Já está a ser utilizado na Etiópia e apenas podemos esperar que rapidamente chegue a todos os países que sofrem com a falta de água. O "Warka Water" é uma criação dos dois arquitectos Arturo Vittori e Andreas Vogler, do estúdio Architecture and Vision, e foi apresentado pela primeira vez na Bienal de Veneza de 2012. A ideia é que a enorme torre consiga recolher a humidade do ar, por condensação, e depositar a água resultante num recipiente. A torre tem 10 metros e é capaz de gerar 100 litros de água por dia. A estrutura é feita em bambu e tem um revestimento de plástico reciclado, tudo para que não sejam necessários materiais poluentes. Tudo é muito fácil de montar, por módulos, e no final apenas pesa 60 kg. A invenção foi concebida para que a água potável chegue a sítios onde é quase impossível de existir de forma natural. Dessa forma, melhoram-se substancialmente as condições de vida daquelas pessoas, bem como a sua forma de subsistência. “

domingo, 9 de novembro de 2014

O rio


Há uma certa hora do dia em que a natureza parece descansar e melancolicamente se despede do sol. Visto da ponte, o rio parece seguir essa orientação como se de sua mãe se tratasse e o conselho devesse ser seguido. E assim parece parado no tempo aguardando o momento do encontro esperado, o momento em que irá abraçar o mar. 

domingo, 2 de novembro de 2014

Dia das bruxas? ou do bruxo?

Houve quem brincasse e se prestasse à brincadeira...

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Janela entreaberta

Uma janela entreaberta que me mostra o que já sei que existe mas não me canso de ver… os meus cedros verdes, dourados quando lhes dá o sol, que cheiram a limão quando lhes toco e assim vão crescendo mostrando cada vez mais toda a sua beleza na altivez do seu porte apesar da doçura das suas formas. Gosto!

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Vespas

As vespas

Li algures, num desses manuais de auto ajuda que se deve escrever todos os dias, pelo menos 400 palavras (!), sobre o que se aprendeu nesse dia.  Diz que assim se aumenta a inteligência. Boa! Disse eu. É agora que eu vou conseguir a dita. Até porque gosto de escrever. O problema poderá ser de quem lê… Mas depois comecei a ficar apreensiva com a ideia de escrever sobre o que aprendi em cada dia. Será mesmo verdade que todos os dias se aprendem coisas novas? Ou mesmo uma coisinha só que seja?! …(acabei de contar as palavras e vai em 95…). Bom, mas falando de aprendizagens, lembrei-me das vespas. Não foi hoje, foi ontem (hoje acho que ainda não aprendi nada) que, depois de temer que a quantidade de vespas que por aqui esvoaçam formando uma espécie de montinhos (sem ninhos, ou casulos visíveis) fossem dessas tais asiáticas de que se fala, fiquei a saber que não são dessas. As minhas são europeias, dizem os entendidos na internet (foi lá que fui procurar a informação). E eu acrescento que devem ser portuguesas ou melhor, alentejanas. Porquê, perguntarão. Não sei, respondo eu. Acho que sim, são de cá. São teimosas, gostam de coisas esquisitas, como por exemplo a porta da arrecadação que está pintada de verde. Será da tinta? Será da cor? Ninguém por aqui sabe. Mas elas lá andam em permanente labuta, cheirando (será que cheiram?...mais uma coisa que vou procurar aprender) observando e “zunzunando” em voos curtinhos e sempre muito juntinhas umas às outras. Comecei por não gostar do caso, sobretudo pelo medo das hipotéticas picadelas que dizem serem muito dolorosas e, ainda por cima, temendo o perigo asiático em forma de vespa! Não! Bem basta o que se passa no país com as empresas a serem adquiridas pelos nossos amigos amarelos. Amarelos, como as vespas. Mas, afinal as nossas vespas são mais amarelas do que as tais asiáticas que tantos temem! Pois foi isso que aprendi, comparando as imagens que fui procurar à net. As estrangeiras não são tão amarelinhas. Têm as patas acastanhadas e o corpo é mais escuro. Há cerca de uma semana, diziam que já tinham chegado a Coimbra. Ora, até ao Alentejo ainda devem levar algum tempo (ainda bem que não há TGV). É que, também aprendi, que o maior perigo é que “papam” as nossas e…lá ficamos nós sem vespas portuguesas. Não quero. Gosto do que é nosso, mesmo que seja em forma de vespa.

quarta-feira, 2 de julho de 2014


E hoje é o dia da Bé
Outra amiga muito querida
Dela apetece estar ao pé
Para rir da própria vida

Chorar de rir acontece
sempre que estamos com ela
e a amizade permanece
firme e forte...mesmo dela!

Parabéns, querida amiguinha!

terça-feira, 1 de julho de 2014




Faz anos a minha amiga!
Sempre alegre e sorridente
Bem disposta, pois então!
Com os amigos não quer briga
Com seu amor vive contente
E a todos dá atenção

E desta forma singela
Muitos parabéns eu dou
à querida amiga Stella
que hoje me ultrapassou


Hip! Hip! Hurra!

sexta-feira, 20 de junho de 2014


Saí de casa como se fosse para o cadafalso
Cheguei, sentei, esperei
Entrei para a máquina gritante
Quase ensurdecedora… mas afinal valia a pena
Pois me ia dizer o que era preciso saber
E assim foi. Passado o tormento, disse
A quem soube interpretar sua linguagem
Que não havia problema de maior

Tinha sido só um boato falso

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Regressando à poesia




Do cimo da montanha vejo o mar

Sob um manto de luz embriagado

E por entre folhagens o azul do ar

Fala-me de amor em sussurrado


Amor diferente, amor universal

Que não cabe na minha dimensão

Pois mais não sou que isto, afinal

Poeira etérea de uma constelação


E assim nesta galáxia luminosa

Onde nada parece fazer sentido

Mas onde tudo está certo, certamente

Invade-me uma onda preguiçosa

De emoção e bem-estar enternecido

Que desejo guardar eternamente

sábado, 10 de maio de 2014

Quem sou eu?

Sabe-se que o nosso eu não é uma coisa absoluta. O que não se sabe é quantos eus há em cada um de nós, nem qual a dimensão de cada um desses seres que assim coabitam o mesmo espaço.
Quantos seres há em mim, quantas vidas já vivi…são interrogações que não têm resposta e se perdem em labirintos de memórias sem fim.

Na interioridade de cada um…fica a dúvida.
De vez em quando é bom alguma reflexão.

Abre-te sézamo

...e a gaveta abriu-se!
Aqui está a prova e para quem não chegou a ver o lindo presente que as minhas amigas (do tempo das fraldas) me ofereceram...há já algum tempo...pois aqui está!

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Despedida


Há 18 anos deu-me um último abraço. Lúcido, de despedida intensamente sofrida.

Recordo-o dolorosamente, como se tivesse sido ontem ou mesmo hoje.

O tempo não resolve tudo.

Dá-me um abraço, disse-me, por entre tubos, já em asfixia longa e desesperante.

Consegui abraçá-la, beijá-la e…despedir-me!

Fica a memória e a sensação de que enquanto perdura a memória de alguém, a morte não conseguiu levá-la completamente.

Oxalá a minha se mantenha viva pelo resto da minha vida.

sábado, 3 de maio de 2014

Gato brincando...

Penso que é fêmea e, não sendo minha, é de um vizinho que agora está muito ausente e então os seus meninos (são vários e...muitos) vão ter comigo...festas e comidinha é o que pedem. E eu lá lhes vou fazendo a vontade, muito contra a vontade de alguém que acha que não gosta de gatos, mas derrete-se quando eles se lhe enroscam nas pernas...enfim, lá vamos gerindo a crise gatarral.

Um céu estranho...

...que parece querer dizer alguma coisa...será bom? É sempre bom quando mostra tanta beleza, embora haja momentos que me assusta um bocadinho. Aqui fica a imagem para memória.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O rio e a ponte

Da minha casa vejo a ponte…passa-lhe o rio por baixo, de um azul muito especial em alguns momentos do dia, que eu vou apreciando enquanto posso. O céu contrasta no seu rosa amarelado próprio de um final de dia que parece ter sido pacífico…terá sido?  Sem chuva, sem vento, o rio corre deixando à mostra algumas pedras que, estando lá, não o impedem de passar a caminho do mar, seu destino final. 
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