Nem só de pão vive o homem

Nem só de pão vive o homem
mas também de observar

sábado, 28 de maio de 2011

Alguém gosta de nêsperas?


Estas são deliciosas...provavelmente quando lá chegar já não há nenhuma. Veremos.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Turismo - Indústria da Paz


Todos sabemos que a aproximação entre pessoas permite uma melhor compreensão dessas pessoas, das razões que os motivam em determinados comportamentos, tantas vezes incompreendidos e criticados quando conhecidos à distancia e naturalmente sem todos os dados de informação. Pessoas com quem se antipatiza e que, quantas vezes, depois de conhecidas, afinal se revelam seres merecedores da nossa simpatia e estima.
Serão raros os que não tiveram uma experiência deste tipo situada, no entanto, dentro da nossa cultura e hábitos de vida, muitas vezes até entre colegas de trabalho, vizinhos ou alguém relacionado com amigos próximos.
Na minha vida profissional tomei conhecimento de variadas experiências de pessoas que, ao viajarem para países distantes, as expectativas que levavam, transmitidas sobretudo pelos media, eram muito negativas em relação ao modo de estar dos povos desses locais. No entanto, ao regressarem desses lugares e após o contacto com essas gentes distantes, perceberam as suas dificuldades, as suas razões, e passaram a compreender o porquê do que de negativo se dizia deles.
Assim é que, ao permitir contactos directos, espontâneos e imediatos entre homens e mulheres de culturas e modos de vida diferentes, o turismo representa uma força viva ao serviço da paz, bem como um factor de amizade e compreensão entre os povos.
O conhecimento recíproco entre indivíduos, graças a encontros e a intercâmbios culturais, contribui sem dúvida para a construção de uma sociedade mais solidária e mais fraterna. O turismo promove a convivência com outras pessoas, a recolha de informações acerca das suas condições de vida, dos seus problemas e pressupõe a partilha das aspirações legítimas de outros povos favorecendo as condições para o seu reconhecimento pacífico.
Ao viajar, o turista habituado aos locais que normalmente frequenta na sua cidade ou aldeia, com paisagens e sons que lhe são familiares, adapta o seu olhar a outras imagens, descobre novos lugares, cores e formas diferentes, outros aromas, modos diversos de sentir e viver a natureza, aprendendo novas palavras e admirando a diversidade de um mundo que ninguém pode abraçar completamente. E assim, naturalmente, dá apreço a tudo o que o circunda e cria até a consciência de que é necessário protegê-lo.
De facto, o turismo diz cada vez mais respeito à vida das pessoas e das nações. Milhões de viajantes deslocam-se em busca de repouso ou de um contacto com a natureza ou ainda desejosos de um conhecimento mais aprofundado de outras culturas. A indústria turística vai pois ao encontro destes desejos e pode dizer-se que praticamente caíram as barreiras que isolavam os povos e os tornavam desconhecidos uns dos outros, num mundo cada vez mais global e interdependente.

Navegar

Navega, descobre tesouros,
mas não os tires do fundo do mar,
o lugar deles é lá.

Admira a Lua,
sonha com ela,
mas não queiras trazê-la para Terra.

Goza a luz do Sol,
deixa-te acariciar por ele.
O calor é para todos.

Sonha com as estrelas,
apenas sonha,
elas só podem brilhar no céu.

Não tentes deter o vento,
ele precisa correr por toda a parte,
ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde.

As lágrimas?
Não as seques,
elas precisam correr na minha, na tua, em todas as faces.

O sorriso!
Esse deves segurar,
não o deixes ir embora, agarra-o!

Quem amas?
Guarda dentro de um porta jóias, tranca, perde a chave!
Quem amas é a maior jóia que possuis, a mais valiosa.

Não importa se a estação do ano muda,
se o século vira, conserva a vontade de viver,
não se chega a parte alguma sem ela.

Abre todas as janelas que encontrares e as portas também.
Persegue o sonho, mas não o deixes viver sozinho.
Alimenta a tua alma com amor, cura as tuas feridas com carinho.

Descobre-te todos os dias,
deixa-te levar pelas tuas vontades,
mas não enlouqueças por elas.

Procura!
Procura sempre o fim de uma história,
seja ela qual for.

Dá um sorriso àqueles que esqueceram como se faz isso.
Olha para o lado, há alguém que precisa de ti.
Abastece o teu coração de fé, não a percas nunca.

Mergulha de cabeça nos teus desejos e satisfá-los.
Agoniza de dor por um amigo,
só sairás dessa agonia se conseguires tirá-lo também.

Procura os teus caminhos, mas não magoes ninguém nessa procura.
Arrepende-te, volta atrás,
pede perdão!

Não te acostumes com o que não te faz feliz,
revolta-te quando julgares necessário.
Enche o teu coração de esperança, mas não deixes que ele se afogue nela.

Se achares que precisas de voltar atrás, volta!
Se perceberes que precisas seguir, segue!

Se estiver tudo errado, começa novamente.
Se estiver tudo certo, continua.

Se sentires saudades, mata-as.
Se perderes um amor, não te percas!
Se o achares, segura-o!

Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala.
"O mais é nada".

Fernando Pessoa

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Leituras que recomendo

Bom livro, muito bem escrito, sendo o primeiro romance do André Gago.
A história centra-se à volta de um rapaz galego que, durante a Guerra Civil de Espanha, foge para Portugal com a intenção de, a partir do Porto, seguir para a América.
Desencontros fazem-no chegar a uma aldeia comunitária onde é acolhido. Essa aldeia é Vilarinho das Furnas cujos habitantes viveram o drama da construção da barragem, ficando a aldeia submersa na albufeira.
Gostei muito.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Casuarina

Para quem não sabe, é o nome desta árvore que deve ser da família do pinheiro e dá umas pinhas minúsculas como podem ver na imagem.

Florinhas silvestres de que gosto muito

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A que não resistiu, foi substituída

Vamos a ver se se aguenta...digam lá se não é linda.

Buganvíleas

Das quatro que lá existiam, salvaram-se três, graças à informação da Tuka sobre garrafões de plástico a  protegê-las, que eu terei percebido erradamente, mas... abençoado engano pois resultou. Houve mesmo um momento em que pensei que não se salvavam. Aqui mostro as sobreviventes.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Razões de uma longa ausência...

                              
Primeiro foi a Páscoa, sempre chuvosa lá para os "meus" alentejos, mas com a companhia de netas, sobrinhos e sobrin(h)etas, o que foi muito bom.
Ficam algumas imagens de momentos bonitos..