Nem só de pão vive o homem

Nem só de pão vive o homem
mas também de observar

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Regressando à poesia




Do cimo da montanha vejo o mar

Sob um manto de luz embriagado

E por entre folhagens o azul do ar

Fala-me de amor em sussurrado


Amor diferente, amor universal

Que não cabe na minha dimensão

Pois mais não sou que isto, afinal

Poeira etérea de uma constelação


E assim nesta galáxia luminosa

Onde nada parece fazer sentido

Mas onde tudo está certo, certamente

Invade-me uma onda preguiçosa

De emoção e bem-estar enternecido

Que desejo guardar eternamente

3 comentários:

  1. Não estou a conseguir acertar o texto...que hei-de fazer? Estes browsers dão comigo em doida...

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  2. Pena seria ficares doida, pois já não poderíamos ler mais poeminhas destes tão inspirados! Continua a concentrar-te na natureza e deixa lá os browsers para segundo plano... Muito bonito!

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  3. Os grandes artistas, poetas, pintores. etc., normalmente acabam doidos, espero que não aconteça contigo. Continua a escrever como diz a Stella, com browsers ou sem eles.

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