Nem só de pão vive o homem

Nem só de pão vive o homem
mas também de observar

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Vespas

As vespas

Li algures, num desses manuais de auto ajuda que se deve escrever todos os dias, pelo menos 400 palavras (!), sobre o que se aprendeu nesse dia.  Diz que assim se aumenta a inteligência. Boa! Disse eu. É agora que eu vou conseguir a dita. Até porque gosto de escrever. O problema poderá ser de quem lê… Mas depois comecei a ficar apreensiva com a ideia de escrever sobre o que aprendi em cada dia. Será mesmo verdade que todos os dias se aprendem coisas novas? Ou mesmo uma coisinha só que seja?! …(acabei de contar as palavras e vai em 95…). Bom, mas falando de aprendizagens, lembrei-me das vespas. Não foi hoje, foi ontem (hoje acho que ainda não aprendi nada) que, depois de temer que a quantidade de vespas que por aqui esvoaçam formando uma espécie de montinhos (sem ninhos, ou casulos visíveis) fossem dessas tais asiáticas de que se fala, fiquei a saber que não são dessas. As minhas são europeias, dizem os entendidos na internet (foi lá que fui procurar a informação). E eu acrescento que devem ser portuguesas ou melhor, alentejanas. Porquê, perguntarão. Não sei, respondo eu. Acho que sim, são de cá. São teimosas, gostam de coisas esquisitas, como por exemplo a porta da arrecadação que está pintada de verde. Será da tinta? Será da cor? Ninguém por aqui sabe. Mas elas lá andam em permanente labuta, cheirando (será que cheiram?...mais uma coisa que vou procurar aprender) observando e “zunzunando” em voos curtinhos e sempre muito juntinhas umas às outras. Comecei por não gostar do caso, sobretudo pelo medo das hipotéticas picadelas que dizem serem muito dolorosas e, ainda por cima, temendo o perigo asiático em forma de vespa! Não! Bem basta o que se passa no país com as empresas a serem adquiridas pelos nossos amigos amarelos. Amarelos, como as vespas. Mas, afinal as nossas vespas são mais amarelas do que as tais asiáticas que tantos temem! Pois foi isso que aprendi, comparando as imagens que fui procurar à net. As estrangeiras não são tão amarelinhas. Têm as patas acastanhadas e o corpo é mais escuro. Há cerca de uma semana, diziam que já tinham chegado a Coimbra. Ora, até ao Alentejo ainda devem levar algum tempo (ainda bem que não há TGV). É que, também aprendi, que o maior perigo é que “papam” as nossas e…lá ficamos nós sem vespas portuguesas. Não quero. Gosto do que é nosso, mesmo que seja em forma de vespa.

6 comentários:

  1. Resolvi tentar o blog e...parece que consegui! E nem levou muito tempo. Pronto, para não se queixarem da ausência prolongada que, aliás, não é só minha.

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  2. é a terceira vez que escrevo e o google engoogle-me

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  3. à terceira foi. Claro que não vou repetir...

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  4. Gostei do "aumentar" da tua inteligência de hoje. Mas de vespas, nem das asiáticas, nem das portuguesas! Não é só por serem dolorosas as suas picadelas, mas muito especialmente porque sou mesmo alérgica às ditas. E aprende lá mais esta, se ainda não sabes: em pessoas alérgicas, uma única picada pode provocar a morte em virtude de uma reação anafilática! Estás a ver porque não posso mesmo gostar desses bicharocos... Mas que são bonitas, são! E que já contribuiste também para o meu desenvolvimento diário de inteligência, também é verdade! Obrigada, amiga!

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  5. Resumindo...(que eu não quero aumentar a minha inteligência , pois com a que tenho já já me vejo aflita para digerir tanta coisa....), Tu escreves as 400 palavras, eu leio (dá quase mesmo trabalho...) e aprendo contigo!
    Boa?
    Comigo só desaprendes, pois mesmo sabendo que há vespas e abelhas e zangões...para mim são todas abelhas, e quanto mais amarelinhas mais abelhas...Porque é que fizeram a Abelha Maia disfarçada de Vespa?!?!

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  6. Vejo com satisfação o regresso aos blogues e tudo por causa de vespas. Vejo também que umas amigas aproveitam o tempo para se cultivar e outras aproveitam a "cultivagem" delas para também o fazer, sem muito trabalho. Eu confesso que vou perdendo a paciência para muitas coisas, mas procuro de vez em quando "adubar" um pouco a minha inteligência e como tal, prometo-te Lu, que vou tentar pelo menos escrever umas 200 palavras, mas não abandonem os blogues e publiquem ujm pouco de tudo o que vão aprendendo ou desaprendendo.

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