As vespas
Li algures, num
desses manuais de auto ajuda que se deve escrever todos os dias, pelo menos 400
palavras (!), sobre o que se aprendeu nesse dia. Diz que assim se aumenta a inteligência. Boa!
Disse eu. É agora que eu vou conseguir a dita. Até porque gosto de escrever. O
problema poderá ser de quem lê… Mas depois comecei a ficar apreensiva com a
ideia de escrever sobre o que aprendi em cada dia. Será mesmo verdade que todos
os dias se aprendem coisas novas? Ou mesmo uma coisinha só que seja?! …(acabei
de contar as palavras e vai em 95…). Bom, mas falando de aprendizagens,
lembrei-me das vespas. Não foi hoje, foi ontem (hoje acho que ainda não aprendi
nada) que, depois de temer que a quantidade de vespas que por aqui esvoaçam formando
uma espécie de montinhos (sem ninhos, ou casulos visíveis) fossem dessas tais
asiáticas de que se fala, fiquei a saber que não são dessas. As minhas são
europeias, dizem os entendidos na internet (foi lá que fui procurar a
informação). E eu acrescento que devem ser portuguesas ou melhor, alentejanas.
Porquê, perguntarão. Não sei, respondo eu. Acho que sim, são de cá. São
teimosas, gostam de coisas esquisitas, como por exemplo a porta da arrecadação
que está pintada de verde. Será da tinta? Será da cor? Ninguém por aqui sabe.
Mas elas lá andam em permanente labuta, cheirando (será que cheiram?...mais uma
coisa que vou procurar aprender) observando e “zunzunando” em voos curtinhos e
sempre muito juntinhas umas às outras. Comecei por não gostar do caso, sobretudo
pelo medo das hipotéticas picadelas que dizem serem muito dolorosas e, ainda
por cima, temendo o perigo asiático em forma de vespa! Não! Bem basta o que se
passa no país com as empresas a serem adquiridas pelos nossos amigos amarelos.
Amarelos, como as vespas. Mas, afinal as nossas vespas são mais amarelas do que
as tais asiáticas que tantos temem! Pois foi isso que aprendi, comparando as
imagens que fui procurar à net. As estrangeiras não são tão amarelinhas. Têm as
patas acastanhadas e o corpo é mais escuro. Há cerca de uma semana, diziam que
já tinham chegado a Coimbra. Ora, até ao Alentejo ainda devem levar algum tempo
(ainda bem que não há TGV). É que, também aprendi, que o maior perigo é que
“papam” as nossas e…lá ficamos nós sem vespas portuguesas. Não quero. Gosto do
que é nosso, mesmo que seja em forma de vespa.
Resolvi tentar o blog e...parece que consegui! E nem levou muito tempo. Pronto, para não se queixarem da ausência prolongada que, aliás, não é só minha.
ResponderEliminaré a terceira vez que escrevo e o google engoogle-me
ResponderEliminarà terceira foi. Claro que não vou repetir...
ResponderEliminarGostei do "aumentar" da tua inteligência de hoje. Mas de vespas, nem das asiáticas, nem das portuguesas! Não é só por serem dolorosas as suas picadelas, mas muito especialmente porque sou mesmo alérgica às ditas. E aprende lá mais esta, se ainda não sabes: em pessoas alérgicas, uma única picada pode provocar a morte em virtude de uma reação anafilática! Estás a ver porque não posso mesmo gostar desses bicharocos... Mas que são bonitas, são! E que já contribuiste também para o meu desenvolvimento diário de inteligência, também é verdade! Obrigada, amiga!
ResponderEliminarResumindo...(que eu não quero aumentar a minha inteligência , pois com a que tenho já já me vejo aflita para digerir tanta coisa....), Tu escreves as 400 palavras, eu leio (dá quase mesmo trabalho...) e aprendo contigo!
ResponderEliminarBoa?
Comigo só desaprendes, pois mesmo sabendo que há vespas e abelhas e zangões...para mim são todas abelhas, e quanto mais amarelinhas mais abelhas...Porque é que fizeram a Abelha Maia disfarçada de Vespa?!?!
Vejo com satisfação o regresso aos blogues e tudo por causa de vespas. Vejo também que umas amigas aproveitam o tempo para se cultivar e outras aproveitam a "cultivagem" delas para também o fazer, sem muito trabalho. Eu confesso que vou perdendo a paciência para muitas coisas, mas procuro de vez em quando "adubar" um pouco a minha inteligência e como tal, prometo-te Lu, que vou tentar pelo menos escrever umas 200 palavras, mas não abandonem os blogues e publiquem ujm pouco de tudo o que vão aprendendo ou desaprendendo.
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