Nem só de pão vive o homem

Nem só de pão vive o homem
mas também de observar

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Saudades do mar...


Gosto do mar de forma estranha
Sinto-o como um gigante
Que me abraça e acaricia
E levemente se entranha
Na minha alma de amante
E a minha paixão sacia
E ao mesmo tempo amedronta
Pela força que transmite
Pelo domínio que demonstra
Exercer sobre o meu ser
E aos meus olhos não permite
Fechá-los para o não ver

8 comentários:

  1. Apetecia-me partir o espelho do mar
    Porque hoje ele não mexe!
    É um lago
    Um lago imenso que reflecte
    E convida a passar a pé
    Ensaiando um bailado.

    Tuka

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  2. É só poetisas!!! Pois, sem verso (nem mesmo branco), o mar aqui está apetecível (já tomámos uma grande banhoca) mas, como está um ventinho, mexe! Parece que só teremos "lago reflector" a partir de domingo. Ver-se-á! Até lá vamos "saciando a paixão" na mesma...

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  3. Bom, não tenho palavras...
    E, se bem que aqui não haja mar ( em minha casa, claro!) quando passei pela Ericeira, havia umas ondinhas...Aqui nunca está espelho!
    Mas, menina Lúcia, você está demais!(Na poesia, Claro!!!)

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  4. É maravilhoso "olhar" o mar com extrema intensidade da saudade...

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  5. Gostava de saber onde é que a menina Stella anda...Algarve? Ora diga lá, conte à gente sua amiga...ou é segredo? Ou é para adivinhação? Então tens que publicar uma fotosinha do sítio para dar um lamiré...

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  6. Já respondi no blog da Bé: estou em "Saint Tropez", Sines. Depois publico uma só fotozinha no meu blog.

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  7. Pois é.
    São as tais "talvez angústias" de que falei na fotografia do pôr do sol. Mas passageiras como ele...
    E passageiras como o verão e a praia.
    Passageiras como a Vida.
    Fica o poema.
    Ainda bem!

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