Cartões de embarque na mão, malas entregues, sala de
embarque. Às 23:30, informam que o voo está atrasado. Pouco tempo depois….o voo
foi cancelado!!!
“Queiram dirigir-se ao tapete rolante, retirar as malas,
sair do edifício e lá fora alguém vos dará mais informações” dizia uma
assistente do aeroporto, com ar calmo e sereno, perante uns passageiros
estupefactos que não queriam acreditar no que ouviam e que faziam perguntas
legítimas para as quais ali não havia resposta. Havia pessoas do Porto, havia
casais com bebés e crianças pequenas, enfim, era meia noite e a missa ainda
tinha a procissão no adro.
Cumpridores, lá fomos buscar as malas e, sinceramente, a
confusão no aeroporto era tal que um pouco “pelo cheiro” conseguimos encontrar fora do aeroporto o representante do operador turístico que explicou um pouco atabalhoadamente
que o avião tinha tido uma avaria na cidade alemã de onde saía para vir buscar
os passageiros a Portugal e que ainda levantou voo mas já sobrevoando Espanha
foi informado que não lhe concediam autorização para aterrar tão tarde em
Lisboa pelo que regressou à base. Então só no dia seguinte de manhã ainda a
hora incerta mas prevista para as 07:00 poderíamos partir. Até lá arranjavam um
hotel para se ficar mas…em Lisboa não. Tudo cheio. Só poderia ser em…Torres
Vedras! Eram, entretanto, quase 2:00 da madrugada…voo às 07:00, check-in às
05:00. Devem ter querido embalar os passageiros em autocarro de Lisboa Torres
Vedras e regresso porque não devia dar para sequer entrar em hotel.
Decidimos ficar nas nossas casinhas para onde fomos de táxi.
Para primeira noite de férias, não foi mal…hão-de concordar!
Aí pela 03:00 recebi uma mensagem. O voo era às 14:00,
tínhamos que estar às 12:00 no check-in e haveria uma refeição quente a bordo.
Assim sendo, dormimos mais um pouco do que tínhamos imaginado e lá regressámos
ao aeroporto à hora combinada, tendo apenas tomado um pequeno almoço a correr
num estaminé qualquer.
O voo saiu com algum atraso mas pequeno, meia hora talvez,
já não sei bem. A bordo, esperámos pela refeição quente. Claro que esperámos
sentados (também estávamos num avião, caramba!. Ofereceram-nos um chamado
“ex-pão” (já tinha sido pão há uns dias) com uma espécie de fatia de queijo bem
fininha para não fazer mal ao colesterol. Para beber? Água ou uma coisa
esquisita chamada, salvo erro, “sprite”. Nem sequer um cafezinho daqueles muito
maus mas que ajudam. Assistentes de bordo, só vi uma, mas talvez houvesse mais
e se tivessem escondido.
Chegámos a Heraklion aí pelas 18:30. Cheios de fome mas a
pensar que no hotel para onde seriamos levados, o regime alimentar era “tudo
incluído” pelo que teríamos jantar à espera. Nós acreditamos em cada coisa!
Amanhã conto mais.
Divirtam-se...
ResponderEliminarAo fim do segundo parágrafo já eu pensava "Ai o Pedro"!
ResponderEliminarTambém adorei as assistentes de bordo, "escondidas", se fosse eu, também me escondia...
Achas que a refeição no avião era do mesmo catering que deram aos nossos bombeiros????
O que uma pessoa sofre para gozar umas fériazinhas...por isso até tenho medo de pensar no assunto!
Vá, mas quero tudo!
Vocês não acreditam! Querem bom mar, bom tempo, bom hotel e boa comida? Djerba, destino ideal. Aguardo os próximos capítulos.
ResponderEliminarQUE BOM, VIAJAR!
ResponderEliminarPara a próxima vem connosco.
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