Nem só de pão vive o homem

Nem só de pão vive o homem
mas também de observar

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Será que alguém se conhece?

Na maioria das vezes o homem desconhece-se a si mesmo. Vítima do descuido ou da improvisação, ou presume de suas carências ou desespera de suas possibilidades. Só quando a tentação o prova com um questionamento de urgência, o homem consegue conhecer a verdade sobre si mesmo.
(Santo Agostinho)

6 comentários:

  1. Felizmente não! Na totalidade; defendo que o Homem é um ser mutante, na personalidade e nos afectos. Quando atinge uma proveta idade talvez se conheça, talvez se lamente do que perdeu. Temos pois de ter uma atitude a que eu chamo de "orelhas afitadas" para não sermos driblados pelas rasteiras dos hmens e da vida, mantendo a coerência própria.

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  2. Pois eu discordo, porque acho que nunca ele se consegue conhecer...Talvez os outros o fiquem a conhecer!
    Mas o próprio, se gosta da atitude, por vezes disfarça; se não gosta, disfarça mesmo e acha que agiu bem!...

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  3. Esqueci-me de acrescentar, que por alguma razão o Agostinho foi Santo...

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  4. Pois amigas, se por um lado, penso que nunca ninguém se conhece verdadeiramente, por outro, acho que há uma essência que se mantém, numa estrutura que amadurece e consolida aquilo que somos através de um caminho que a vida nos faz trilhar.
    Aprendizagens que dão corpo a um “destino” que vai moldando a nossa postura na vida e na relação com os outros.
    Mas, no fundo, tudo está em permanente mutação.

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  5. Lucinha
    Prometo que ainda esta semana regressarei aos comentários, mas a disposição tem sido pouca e daí o meu silêncio. De dia para dia ando para te telefonar e depois já era, mas não passará desta semana. O mesmo, prometerei a todas.
    Beijocas a todas

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  6. Bé, estás a dar-me razão, mais a mais com o Agostinho (tenho todos os livros dele e lidos).Mudou, viveu uma vida mundana, nunca se cansou de procurar, lamentou o que perdeu ("tarde te amei ó beleza...")andou "afitadinho", educou-se com Ambrósio, cuidou do filho, aceitou a Mãe, depois fez-se ao largo na sua coerência tão própria.Mas sempre em "discussão" na busca do entendimento.
    Concordo com a Lúcia e, posso dizer-vos, que há coisas em mim que nunca mudarão.E raramente emprego a palavra "nunca" porque a acho difícil.Bjoka a todas.

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