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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Esculturas submergirão...


O escultor Jason DeCaires Taylor está inaugurando um museu subaquático no fundo do mar em Cancún, no México.
Com cerca de 200 esculturas de cimento prontas para serem submersas nas próximas semanas, DeCaires espera criar um suporte para os corais marinhos da região, ameaçados pelo turismo intensivo.
Ao colocar suas peças no fundo do mar, o escultor perde o controle sobre elas, que passam a ficar à mercê da natureza.
A colonização da vida marinha deve mudar constantemente sua aparência e cores.
Algumas figuras já foram submersas e têm atraído a atenção do público, que mergulha para ver as estátuas.
Filho de pai inglês e mãe guianense, crescido na Ásia e na Europa, DeCaires passou a vida em contato com o mar e chegou a ser instrutor de mergulho.
Formado em artes e especializado em esculturas em pedras, o artista foi o primeiro a fazer instalações submarinas, ganhando fama com o primeiro parque de esculturas submerso do mundo em 2006, em Granada, Caribe.
Com sua obra, ele tenta unir a arte ao meio-ambiente e ressaltar que, apesar de vivermos cercados por edifícios, não podemos negar nossa dependência da natureza.
Até o fim deste ano, DeCaires pretende dar início à última fase do projeto, que consiste em convidar outros artistas plásticos para contribuir para o Museu Subaquático de Arte.
Fonte: BBC Brasil

A sua obra, “A Evolução Silenciosa” , é inspirada em pessoas reais - na maioria mexicanos comuns - que foram transformadas em esculturas submarinas para dar abrigo à vida marinha .
As primeiras peças deste museu submarino, submersas em 2009, são o “Homem em Chamas” (baseado em um pescador local), o “Coleccionador de Sonhos Perdidos” e a “Jardineira da Esperança”.



2 comentários:

  1. Lucinha, tens a resposta no meu blog. Vai lá e vê se gostas.
    Beijocas

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  2. Fui vêr o blog da Lurdes, e meteu-me mais impressão vêr as figuras debaixo de água do que assim a seco.
    É realmente uma ajuda para os peixinhos, mas não era preciso serem figuras humanas...digo eu!
    E "digo eu", porque nunca lá as irei vêr...

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