segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Árvore
Parece-me que nunca ninguém há-de
Ver poema tão belo como a árvore.
Árvore que sua boca não desferra.
Do seio doce e liberal da terra.
Árvore, sempre de Deus a ver imagem
E erguendo em reza os braços de folhagem.
Árvore que pode usar, como capelo,
Ninhos de papo-ruivo no cabelo;
Em cujo peito a neve esteve assente;
Que vive com a chuva intimamente.
Os tontos, como eu, fazem poesia;
Uma árvore, só Deus é que a faria.
Joyce Kilmer
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Linda a foto das árvores.Adoro fotografias de árvores. Com folhas, sem folhas, a cores e a preto e branco.
ResponderEliminarSou mais árvores do que mar...que me desculpe a minha amiga Stella.
E o poema está uma graça.
Outra coisa não se podia esperar de latifundiários....
ResponderEliminarLindo poema. Também vou procurar um. Em tempos passados, gostava muito de fazer poemas, agora contento-me em lê-los.
Bonito o que aqui puseste, Lu. Agora a Milú vai procurar um poema. E eu, respondendo à Bé, vou pôr uma "coisinha" no meu blog.
ResponderEliminarOlha lá ,venenosa, o que é que têm os meus poemas?
ResponderEliminarMilú, tu não estás bem... Quem é que falou alguma coisa dos teus poemas???
ResponderEliminarOra vai lá ler o 3º comentário, ou seja o teu, onde dizes e passo a citar " Bonito...Lu. Agora a Milu vai procurar um poema". Quem é que não está bem, quem é???
ResponderEliminarMas isso era falar mal, para me chamares venenosa???
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