Nem só de pão vive o homem

Nem só de pão vive o homem
mas também de observar

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Árvore



Parece-me que nunca ninguém há-de
Ver poema tão belo como a árvore.

Árvore que sua boca não desferra.
Do seio doce e liberal da terra.

Árvore, sempre de Deus a ver imagem
E erguendo em reza os braços de folhagem.

Árvore que pode usar, como capelo,
Ninhos de papo-ruivo no cabelo;

Em cujo peito a neve esteve assente;
Que vive com a chuva intimamente.

Os tontos, como eu, fazem poesia;
Uma árvore, só Deus é que a faria.


Joyce Kilmer

7 comentários:

  1. Linda a foto das árvores.Adoro fotografias de árvores. Com folhas, sem folhas, a cores e a preto e branco.
    Sou mais árvores do que mar...que me desculpe a minha amiga Stella.
    E o poema está uma graça.

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  2. Outra coisa não se podia esperar de latifundiários....
    Lindo poema. Também vou procurar um. Em tempos passados, gostava muito de fazer poemas, agora contento-me em lê-los.

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  3. Bonito o que aqui puseste, Lu. Agora a Milú vai procurar um poema. E eu, respondendo à Bé, vou pôr uma "coisinha" no meu blog.

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  4. Olha lá ,venenosa, o que é que têm os meus poemas?

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  5. Milú, tu não estás bem... Quem é que falou alguma coisa dos teus poemas???

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  6. Ora vai lá ler o 3º comentário, ou seja o teu, onde dizes e passo a citar " Bonito...Lu. Agora a Milu vai procurar um poema". Quem é que não está bem, quem é???

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  7. Mas isso era falar mal, para me chamares venenosa???

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