O caso de uma tribo em África chamada Ubuntu, segundo a jornalista e filósofa Lia Diskin:
Um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou o seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta para casa. Como faltava muito tempo, quis passá-lo de forma animada e então propôs aos membros da tribo uma brincadeira para as crianças, que achou ser inofensiva.
Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, colocou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.
As crianças posicionaram-se se na linha marcada que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças deram as mãos e saíram correndo em direcção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.
O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.
Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"
Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade, a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?
Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"
Chamo a atenção para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...
sábado, 11 de fevereiro de 2012
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Seria tão bom, se todos fossemos, pelo menos um bocadinho,"ubuntus"...
ResponderEliminarJá conhecia estes texto desde Julho (não sei se foste tu que o enviaste) e achei uma ternura. E, como diz a Bé, tomara que fossemos todos um bocadinho "ubuntus"!
ResponderEliminarÉ verdade! Na nossa última viagem só levamos o que somos, isso é que é nosso, o que tivémos não foi mais, que bens depositados à nossa guarda.
ResponderEliminarNão conhecia o texto nem o povo e gostei imenso de saber que, é por estas e poucas outras que, a esperança é a última morrer.