Nem só de pão vive o homem

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mas também de observar

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Para a Milú conhecer o achegã...aqui o apresento






Como podem ver, foi apanhado, cozinhado e ...embora a fotografia não mostre, também foi comido.

22 comentários:

  1. Pois lá está: o Pedro está em liberdade (condicional) porque naturalmente foi ele o acusado de ter assassinado o achigã. Sim, porque o bicho foi apanhado vivo, agora as culpas do morticínio devem ter cabido inteirinhas ao dono da represa. E vai daí... liberdade condicional. Já percebi porque se têm que apresentar regularmente no Alentejo. Mas deve ter valido a pena o "castigo", pelo bem que soube papá-lo! O aspecto era divinal.

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  2. Isto é que é chamado um "rico achigã".
    Fresquinho acabadinho de pescar, caiu que nem ginjas.
    Tambem tive um "Monte Alentejano",mas aquele só dava verde...água só mesmo no poço e era quando era.
    Tambem pudera ficava atrás do sol posto.
    Beijinhos e bom apititi.
    Lucia passe pelo meu blog e vá ao bolinho ver os comentarios se faz favor, obrigado.

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  3. E ele andaria por lá sózinho???
    O melhor é de vez em quando irem espreitar...
    Donde veio esse, devem vir mais...
    E agora por peixe, lembrei-me do gato...
    Ia pôr aqui, mas é melhor ires vêr os comentários à minha foto "de outros tempos"...
    Vai lá.

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  4. Eu passo a explicar:
    O bicho não apareceu lá de forma expontânea...foi lá posto por um vizinho que sabia que nós gostariamos de ter por lá uns peixinhos. Vai daí trouxe alguns de Santa Clara e zás, espetou com eles na nossa barragem (ou represa ou açude, como preferirem).
    A minha nora adora pesca e um dos incentivos que tem para lá passar uns dias é justamente essa possibilidade de pescaria. Nesse ano, uns dias antes deste "troféu" ter sido apanhado, tinhamos visto um cardume de mais de uma dúzia dos ditos achigãs (nome correcto embora goste mais de dizer achegã).
    Ao fim de vários dias de tentativas falhadas, apanhou este. Foi uma festa!
    Depois disso, nunca mais conseguiu apanhar nenhum e o mais curioso é que nunca mais conseguimos ver nenhum peixe por lá. Assustaram-se e desapareceram...estou meio a brincar, porque já perguntámos a entendidos nessa matéria de achigãs e foi-nos dito que eles devem andar por lá mas como são muito espertos, aprenderam a lição e escondem-se...
    Como vês Telinha, a liberdade "condicional" do Pedro tem mais a ver com outras coisas...

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  5. Oh Lucinha, que coisas? Já me estás a assustar... Querem ver que tem o FBI à perna?
    Mas ainda em matéria de achigãs, quando nos fores visitar ao nosso "monte riba tejo" poderás ver a abundância dos mesmos que por lá existe. Há tantos, tantos, que, em vez de os comermos, até damos embalagens cheias deles aos gatos (e não eram a Cleo). O Zé Manel e a Bé que contem... Isto é claro que é uma longa história, só de viva voz é que dá mais jeito contar. É para rir e para chorar...

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  6. Olha então já sei onde ir buscá-los para repovoar o meu sítio. Como é que os apanham para os dar aos gatos? Pescam? Sim que não deve ser à mão...
    Quanto à liberdade do Pedro...não te assustes que o povo é sereno...ihih

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  7. Pois Lucinha, pescamo-los mesmo à mão, mas é directamente do prato! Passo a explicar em "résumé": preparávamo-nos para comer uns magníficos ditos achigãs, num restaurante com uma maravilhosa vista sobre a albufeira (barragem, represa, açude, etc, comme vous voulez) de Castelo de Bode, eis senão quando o Raul começa a ter uma cólica renal que nos levou... palpita... directamente para o Hospital de Abrantes numa ambulância dos bombeiros de Vila de Rei (isto é uma história comprida e giríssima de contar, não fora o sofrimento do Raul - estou a notar que afinal andamos muito por hospitais). Como pagámos o almoço por inteiro e nos retirámos a correr, os empregados do restaurante enfiaram-nos com os achigãs numas embalagens descartáveis, que recomendaram comessemos ao jantar. Claro está que, depois de todas as peripécias que se seguiram (a tal longa história), à noite fomos jantar a um restaurante e "oferecemos" os maravilhosos achigãs (que nessa altura estavam já com um ar um bocado desmaiado de andarem a passear de carro toda a tarde) a uns gatos de um vizinho já perto de casa. Os "pormenorzinhos" ficam para depois.

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  8. Tenho que ressalvar que quem pagou "por inteiro" o almoço foi o Zé Manel, sim que o Raul já nem estava dentro do restaurante, estava a contorcer-se todo cá fora. E se visses o Zé Manel a conduzir o nosso carro atrás da ambulância a alta velocidade e a Bé a tirar fotos (sim, que a Bé também GOSTA muito de fotografar)!!! Foi uma coisa nunca vista... E o mais que adiante se seguiu...

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  9. Olha que desilusão...e eu que ia já dizer à "pescadora" da família que já iamos garantir mais pescaria...é que temos mesmo andado à procura dos peixes, mas não se encontram à venda, pelo menos nos sítios onde andámos. E foi nessa procura que encontrámos um biólogo que contou a história do achigã ser muito esperto e esconder-se.
    Estou mortinha por conhecer os "pormenorzinhos" todos...

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  10. A amiga do norte está muito silenciosa...aliás têm estado todas, até te ia telefonar a ti, Stellinha, para saber se tinha acontecido mais alguma "pataleca".
    Eu agora tambem vou silenciar umas horas, porque vou sair para jantar com a Teresa mana que faz anos.

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  11. Parabéns à Teresa com um beijinho grande e, quanto a mim, hoje já estou bem melhor, obrigada.
    Lá no nosso sítio poderás comer e talvez (se tiveres jeito para a coisa) pescar achigãs, mas comprá-los vivos não me parece... lamento desiludir-te.

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  12. Já regressei e em força. Contente por vos saber todas de boa saúde, triste por causa do achigã ou achegã, como quiserem lhe chamar.
    Depois de toda a vossa conversa, achegãs que se escondem, cólicas renais, comida para os gatos, etc, etc, fico muito contente por nunca ter comido. Safa!
    Só fiquei com pena da cebolada, pimentos e tomates da travessa, aquele molho devia estar divinal. O peixe deixo-o para a Cleo.
    Lucia, não queiras os peixes da albufeira da Stella, devem ser francamente, duvidosos. Eu posso é tentar pedir aos pescadores que aqui estão, ao longo do rio, com a cana de pesca, algum isco e talvez assim os teus achegãs ou achigãs, como preferires, voltem a aparecer. Mas à cautela, quando eu aí for, prefiro umas lagostinhas iguais à do pequeno almoço, ah, perdão, do jantar da Bé.
    " Esta " troca as orquídeas verdadeira, por falsas, a " outra " diz que tem na albufeira achegâs, sem ter e tu, já não sei se o peixinho era a sério, ou se foi um de plástico só para a fotografia...Com isto tudo fiquei sem perceber se o achigã existe ou se é pura ficção.
    Sim porque esse nome no dicionário não o encontrei.
    Estou com sono, já nem releio o que escrevi. Se saíu asneira, rectificarei amanhã.
    Booooooa nooooooooite!

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  13. Pois podes crer que é mesmo verdade, Milú, o achegã existe e o da foto foi mesmo apanhado lá e cozinhado por mim...e comido por todos, já se vê. Delicioso!
    Se leres com atenção, a cólica renal do Raúl aconteu antes de eles provarem os ditos peixinhos, por isso, não os podes culpar...portanto, se não gostas de peixe, tudo bem...mas não é preciso arranjar desculpas (eheh).

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  14. Pois, desculpas para só comer marisco! Mas esta Milú cada vez está pior: eu disse e reafirmo que na "minha" albufeira há MUITOS achigãs, sim. Só que os pescadores apanham-nos e, naturalmente, ou os levam para casa para comer ou os vendem directamente aos restaurantes, porque não se vêem à venda nas peixarias (nem mortos, nem vivos). E o que a levará a dizer que os "meus" peixes devem ser francamente duvidosos? Passam-lhe "vaipes" pela cabeça, está mais que visto...

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  15. È o sono, é o sono...ha ha ha ha.
    Beijocas

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  16. Bem o podes dizer. A maior parte das vezes, já estou mais para lá que para cá....

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  17. Milú,
    Fica descansada que quando lá fores...não de dou peixe. Talvez se arranjem umas gambinhas...de compra, já se vê, que por lá não há disso para a pesca. Lagosta...não prometo, pelo menos lá em casa, mas se for essa a condição para lá ires, pois então podemos ir ao restaurante...
    Espero que leias isto como deve ser e não faças como é costume em que lês ao contrário...eheh

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  18. Lucita,
    Sabes bem que embora eu tenha ar de uma dondoca, não o sou. E se eu puder ir ter contigo ao monte, não será certamente para comer, mas para vos ver.
    Claro que sou um pouco esquisita, pois gosto mais de petiscar que comer comida de prato,mas desde que haja uns caracolitos, carapauzinhos, sardinhitas, tremoços, etc, sabe-me também como qualquer outro manjar. Tudo o mais são bocas da
    reacção!...ahahah

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  19. Boa! Então está combinado, caracóis há lá muitos...têm é que ser apanhados (ihihih). Deixo essa parte para quem gosta, valeu?
    Agora falando sério, temos mesmo que começar a pensar na data da tua vinda.

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  20. Entao Milu só gostas de carapaus com bigodes...he he he.
    Estão como a Lucia, começa mas é a pensar vir cá para baixo ficas mais feliz...anda anda.
    Esperamos por ti.
    Beijocas

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  21. Oh Lúcia, começa já a plantar tremoços para a Milú poder petiscar quando for aí. Os caracóis vamos apanhá-los (eu acho piada), mas umas sardinhitas e uns carapaus vivos podias comprar e despejar na represa, juntamente com umas boas toneladas de sal, e verias como se multiplicavam rapidamente. Lá para o Verão já tinhamos cardumes... Já agora junta-lhes lá umas lampreias, que é coisa que muito aprecio, e (porque não?) umas lagostitas pequenas para que se desenvolvam nos entretantos e possam fazer as delícias da Milú (e não só).
    Agora falando a sério, o Raul diz que, se quiseres de facto comprar peixe vivo de barragem, ele sabe que o vendem na Barragem de Montargil, por altura da apanha do pêssego (não tem nada a ver, mas as ocasiões coincidem). Espero que tenha contribuído para a tua felicidade...

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  22. Também já me disseram que em Santa Clara se arranja...tenho que investigar. Fomos lá um dia mas estava a choviscar e a "pescadora" quis tentar a sorte e depois já não deu para irmos à vila.

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