Nem só de pão vive o homem

Nem só de pão vive o homem
mas também de observar

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Janela entreaberta

Uma janela entreaberta que me mostra o que já sei que existe mas não me canso de ver… os meus cedros verdes, dourados quando lhes dá o sol, que cheiram a limão quando lhes toco e assim vão crescendo mostrando cada vez mais toda a sua beleza na altivez do seu porte apesar da doçura das suas formas. Gosto!

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Vespas

As vespas

Li algures, num desses manuais de auto ajuda que se deve escrever todos os dias, pelo menos 400 palavras (!), sobre o que se aprendeu nesse dia.  Diz que assim se aumenta a inteligência. Boa! Disse eu. É agora que eu vou conseguir a dita. Até porque gosto de escrever. O problema poderá ser de quem lê… Mas depois comecei a ficar apreensiva com a ideia de escrever sobre o que aprendi em cada dia. Será mesmo verdade que todos os dias se aprendem coisas novas? Ou mesmo uma coisinha só que seja?! …(acabei de contar as palavras e vai em 95…). Bom, mas falando de aprendizagens, lembrei-me das vespas. Não foi hoje, foi ontem (hoje acho que ainda não aprendi nada) que, depois de temer que a quantidade de vespas que por aqui esvoaçam formando uma espécie de montinhos (sem ninhos, ou casulos visíveis) fossem dessas tais asiáticas de que se fala, fiquei a saber que não são dessas. As minhas são europeias, dizem os entendidos na internet (foi lá que fui procurar a informação). E eu acrescento que devem ser portuguesas ou melhor, alentejanas. Porquê, perguntarão. Não sei, respondo eu. Acho que sim, são de cá. São teimosas, gostam de coisas esquisitas, como por exemplo a porta da arrecadação que está pintada de verde. Será da tinta? Será da cor? Ninguém por aqui sabe. Mas elas lá andam em permanente labuta, cheirando (será que cheiram?...mais uma coisa que vou procurar aprender) observando e “zunzunando” em voos curtinhos e sempre muito juntinhas umas às outras. Comecei por não gostar do caso, sobretudo pelo medo das hipotéticas picadelas que dizem serem muito dolorosas e, ainda por cima, temendo o perigo asiático em forma de vespa! Não! Bem basta o que se passa no país com as empresas a serem adquiridas pelos nossos amigos amarelos. Amarelos, como as vespas. Mas, afinal as nossas vespas são mais amarelas do que as tais asiáticas que tantos temem! Pois foi isso que aprendi, comparando as imagens que fui procurar à net. As estrangeiras não são tão amarelinhas. Têm as patas acastanhadas e o corpo é mais escuro. Há cerca de uma semana, diziam que já tinham chegado a Coimbra. Ora, até ao Alentejo ainda devem levar algum tempo (ainda bem que não há TGV). É que, também aprendi, que o maior perigo é que “papam” as nossas e…lá ficamos nós sem vespas portuguesas. Não quero. Gosto do que é nosso, mesmo que seja em forma de vespa.